Com o período da seca se aproximando e, junto com ela, as altas temperaturas, os brasileiros começam com o uso constante de um eletrodoméstico: o ar condicionado. Embora seja o principal responsável por refrescar o ambiente, o aparelho gera uma consequência que pode ser indesejada para muitos consumidores: o gasto energético. Assim, a conta de energia passa a vir mais cara, visto o consumo gerado pelo ar-condicionado.
Para tentar conter os danos, uma das formas é descobrir qual o melhor modelo a ser instalado no ambiente, respeitando as necessidades do espaço e evitando instalar o ar-condicionado errado. Antes de comprar um novo aparelho, é necessário avaliar quatro pontos para não ter surpresas desagradáveis na conta de energia. Seja pela eficiência do aparelho ou pelas especificações técnicas, comprar um modelo inadequado para o ambiente pode resultar em um grande problema.
1. Aparelhos usados
Foto: Shutterstock
O valor de um ar-condicionado novo pode assustar muitos consumidores, que acabam recorrendo aos aparelhos usados. No entanto, essa é uma economia que pode acabar saindo cara, visto o desconhecimento da procedência do aparelho.
Assim, é impostante saber se o ar-condicionado já passou por manutenção ou se apresentou problemas durante o seu uso, já que esses fatores podem gerar problemas de desempenho e alto custo com reparos. Com um modelo novo, o consumidor poderá recorrer à garantia em caso de defeitos, evitando novos custos com técnicos especializados.
2. Modelos que não possuem tecnologia inverter
A tecnologia inverter conta com um sistema de compressor variável. Nesses aparelhos, a temperatura do ar-condicionado irá variar conforme a demanda de resfriamento do ambiente.
Com isso, é possível utilizar o aparelho e contar com a maior otimização dos gastos do eletrodoméstico, evitando grandes consumos de energia. Ao optar por um modelo que não é inverter, o gasto do aparelho será constante, fazendo com que o consumo se mantenha alto durante todo o período que o ar-condicionado estiver ligado.
3. Marcas desconhecidas no mercado
Ao buscar por um novo ar-condicionado, muitos consumidores levam em consideração apenas o valor do aparelho para decidir qual será o escolhido. Contudo, ao optar por modelos baratos fabricados por marcas desconhecidas, o consumidor poderá estar levando um grande problema para casa. Por não saber da procedência da marca e o funcionamento de seus aparelhos, o consumidor pode acabar levando um aparelho que não funcione da forma correta e que tenha um tempo de vida consideravelmente menor que os demais.
Assim, a melhor opção é escolher por modelos de marcas conhecidas no mercado, preferencialmente aquelas que o consumidor já tenha tido experiências ou tenha escutado avaliações positivas. Mesmo que o preço possa ser um pouco mais alto, um aparelho de marca conhecida irá evitar problemas técnicos e a troca antecipada.
4. Aparelho menos potente que o necessário
Foto: Shutterstock
Os BTUs dos aparelhos de ar-condicionado são os responsáveis pela potência do resfriamento. Assim, quanto maior for o ambiente a ser resfriado ou maior a temperatura ambiente do local, o aparelho deverá ter maior quantidade de BTUs. Ao optar por um modelo que possua uma quantidade de BTUs menor que o necessário, o ar-condicionado enfrentará dificuldades para gerar o resfriamento necessário.
Com isso, o aparelho continuará funcionando com potência máxima durante todo o tempo ligado, visto que ele precisará trabalhar mais para resfriar o ambiente. Consequentemente, o consumo também aumenta, gerando altos gastos na conta de energia.