Frases como “é por isso que trabalho, o dinheiro é meu” têm ganhado popularidade, especialmente no TikTok. Esse comportamento reflete a “Dismorfia Monetária”, um fenômeno que atinge principalmente os Millennials e a Geração Z. Embora não seja classificada formalmente como uma doença, essa tendência representa um risco real para a saúde financeira dessas gerações.
Instigada pela constante exposição a estilos de vida luxuosos nas redes sociais, a dismorfia monetária pode levar a gastos excessivos e investimentos arriscados.
As dificuldades econômicas agravadas pela inflação pós-covid-19 tornaram o hábito de poupar cada vez mais raro, fazendo com que objetivos financeiros que antes eram comuns se tornem agora quase inalcançáveis.
Impacto das redes sociais nas finanças
A comparação contínua que ocorre nas redes sociais pode ser devastadora para o equilíbrio financeiro.
Uma pesquisa do Credit Karma revelou que 43% da Geração Z e 41% dos Millennials nos Estados Unidos se sentem economicamente atrasados em relação aos seus pares. Isso tem levado muitos a buscar um estilo de vida que não podem sustentar, sacrificando economias futuras.
Muitos jovens adultos priorizam gastos em itens de consumo imediato, como moda e tecnologia, influenciados pela pressão de se manterem na moda. Carolyn McClanahan, da Life Planning Partners, destaca que as mídias sociais intensificaram essa tendência.
Esse comportamento pode resultar em estresse econômico e orçamento mensal comprometido.
Buscando soluções para a dismorfia monetária
Superar a dismorfia monetária é possível, começando pelo reconhecimento do problema. É fundamental refletir sobre as escolhas financeiras e buscar orientação no planejamento econômico. Ajustar despesas às receitas pode restaurar a responsabilidade financeira, evitando a dependência de soluções milagrosas.
Em essência, a pressão das redes sociais e a cultura de consumo estão desafiando os jovens a repensarem suas práticas financeiras. Com conscientização e apoio adequado, é possível reverter essa situação e alcançar estabilidade econômica a longo prazo.