Apaixonado por matemática, o técnico em contabilidade Guilhermino Ferreira decidiu utilizar sua paixão para conseguir excelentes resultados na loteria. No início, o técnico costumava jogar na loteria semanalmente, utilizando números aleatórios, como aniversário de familiares, telefone de algum conhecido, número de sua casa, entre diversos outros. Contudo, ele não conseguia faturar nenhum prêmio, até decidir começar a jogar sério e utilizando seus conhecimentos matemáticos.
Como resultado da decisão tomada, o pernambucano ganhou mais de 70 vezes desde então. Após tantas vitórias, Guilhermino trabalha atualmente como pesquisador de loterias nacionais e internacionais, tendo inclusive um livro divulgado sobre o assunto. Ele presta serviço também como consultor de apostas em todo o mundo, tendo clientes do Brasil, Estados Unidos, Japão, Espanha, entre outros.
Segundo Guilhermino, suas dicas valem para qualquer tipo de loteria, como Mega-Sena, Lotofácil, Dupla-Sena, Lotomania e outras. Contudo, mesmo com os métodos e estudos, a vitória não pode ser considerada como garantia, visto que os números das loterias são sorteados de forma aleatória. Assim, a principal recomendação do especialista é de não investir valores que poderão prejudicar a vida financeira do jogador.
Mesmo com matemática, especialista alerta sobre a sorte
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Em entrevista concedida ao portal Terra, Guilhermino Ferreira falou que a matemática pode ajudar o apostador, porém ela não é o único fator determinante. “A matemática é uma ciência exata e pode, sim, ajudar o apostador. Depender da sorte não é um bom negócio. Acredito que a sorte pode ser ‘melhorada’. Para mim, em uma loteria, 45% é investimento, 45% é estratégia e 10% é sorte”, afirmou durante a entrevista.
Além disso, ele esclarece que joga semanalmente, porém sempre com valores que não farão falta ou que resultam em dívidas. “Eu mesmo jogo com frequência, mas no máximo R$ 100 por semana. A loteria deve ser encarada sempre como entretenimento. Você não deve jogar alto, jogue pouco dinheiro, mas use as dezenas certas se baseando em dados estatísticos”, esclareceu o especialista ao Terra.
Ao todo, Guilhermino afirma que já ganhou cerca de R$ 150 mil ao somar todos seus prêmios. No entanto, ele nunca ganhou a faixa principal da maior loteria do Brasil, a Mega-Sena. “Ganhar o prêmio máximo não é tarefa fácil. Nunca acertei a Sena porque nunca tive essa sorte e também nunca investi muito alto. Mas existem cálculos para quem quer e possui recursos para tentar”, disse em entrevista.
Especialistas dá dicas para quem deseja vitória
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No livro “O Manual das Loterias”, o especialista dá dicas especialmente sobre a Mega-Sena. Contudo, elas podem ser adaptadas para outras loterias. A primeira análise feita por Guilhermino são as dezenas frequentemente sorteadas e aquelas que raramente saíram. Segundo o especialista, o jogo ideal conta com pelo menos duas ou três dezenas frequentemente sorteadas, sendo elas: 04, 05, 07, 12, 13, 16, 17, 23, 24, 29, 30, 32, 33, 37, 38, 41, 42, 43, 47, 49, 50, 51, 53, 54, 58 e 59.
Além disso, Guilhermino desaconselha a aposta em números seguidos, além de evitar também os números que estão na mesma coluna (posição vertical). Outro ponto é apostar na mesma quantidade de números ímpares e pares, além de separar a cartela em quatro quadrantes e escolher dezenas nos diferentes quadrantes.
Quando a aposta conta com mais de seis números, o autor entra nos conceitos de fechamento e desdobramento. Para ele, a aposta ideal conta com 10 dezenas marcadas no bilhete. “Fechamento em loterias é um agrupamento de certa quantidade de números que garante uma premiação mínima se determinadas condições forem atendidas”, explicou.
Por fim, ao apostar em dez números na Mega-Sena, o jogador consegue acertar pelo menos a quadra, recebendo parte do prêmio sorteado. As afirmações e dicas dos especialistas são feitas baseadas em cálculos elaborados a partir de teorias de probabilidade.
*Com informações Terra