A obtenção de um diploma universitário é um marco importante na vida de muitos estudantes, mas, infelizmente, não é uma garantia de emprego imediato. Um estudo realizado pelo Instituto Semesp, em parceria com a plataforma Workalove, revelou que certos cursos superiores têm enfrentado mais dificuldades para inserir seus graduados no mercado de trabalho.
O estudo, que abrangeu 5.681 graduados de 178 instituições de ensino em todo o Brasil, trouxe à tona uma realidade preocupante para algumas áreas.
A pesquisa foi realizada entre os dias 9 de agosto e 1 de setembro, com 96,9% dos participantes formados por instituições privadas de ensino.
O levantamento resultou em um ranking que busca alertar tanto os atuais quanto os futuros estudantes sobre as perspectivas de empregabilidade de diferentes áreas de estudo.
Cursos com maiores índices de desemprego
Segundo os dados coletados, o curso de História ocupa o primeiro lugar no ranking de desemprego, com 31,6% de seus formados fora do mercado de trabalho.
Em seguida, vêm Relações Internacionais, com 29,4%, e Serviço Social, com 28,6%. Esses números revelam uma tendência preocupante, especialmente para as áreas ligadas às ciências humanas e sociais.
Outros cursos, como Radiologia e Enfermagem, também apresentam índices altos de desemprego, com 27,8% e 24,5%, respectivamente.
A pesquisa mostra que, embora a educação superior seja crucial para o desenvolvimento pessoal e profissional, é importante que os estudantes estejam atentos às condições do mercado de trabalho.
Ranking de desemprego por curso:
- História: 31,6%;
- Relações Internacionais: 29,4%;
- Serviço Social: 28,6%;
- Radiologia: 27,8%;
- Enfermagem: 24,5%.
Além desses cursos, áreas como Química e Nutrição também apresentam taxas de desemprego preocupantes, próximas de 22%.
Mesmo cursos considerados mais técnicos, como Logística e Agronomia, possuem índices de desemprego relativamente altos, o que demonstra que o mercado pode ser desafiador para formados em várias áreas.
Cursos com maior empregabilidade
Por outro lado, algumas áreas de estudo demonstram grande potencial de empregabilidade. Medicina lidera essa categoria, com impressionantes 92% dos formados empregados.
Farmácia, Odontologia e áreas ligadas à tecnologia, como Gestão da Tecnologia da Informação e Ciência da Computação, também apresentam excelentes índices de empregabilidade, superando 76% dos graduados empregados.
Ranking de empregabilidade por curso:
- Medicina: 92%;
- Farmácia: 80,4%;
- Odontologia: 78,8%;
- Gestão da Tecnologia da Informação: 78,4%;
- Ciência da Computação: 76,7%.
Essa análise funciona como um guia valioso para quem está prestes a ingressar no ensino superior, auxiliando na escolha de uma carreira que ofereça boas perspectivas de emprego e estabilidade financeira.
Além disso, reforça a importância de planejar bem o futuro acadêmico, levando em consideração não apenas os interesses pessoais, mas também as demandas do mercado.