Um estudo da Fundação Getúlio Vargas aponta as cidades mais ricas do Brasil, com renda média por habitante superior a R$ 6 mil. O ranking foi elaborado com base nos dados do Imposto de Renda de 2020. Entre os estados com as cidades mais ricas estão Goiás, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.
A pesquisa da FGV mostrou que, em termos de renda per capita, o primeiro lugar ficou com a cidade de Nova Lima (MG), seguida de Aporé (GO) e, em terceiro lugar, a cidade gaúcha de Nova Alvorada (RS).
Por que estas cidades são tão ricas?
O resultado destaca alguns pontos importantes, como o potencial econômico dessas cidades. Nova Lima tem como forte a mineração, especialmente a extração de ferro e ouro, é a base da economia local desde o período colonial.
Empresas importantes operam na região, gerando empregos e renda. Nova Lima possui ainda um parque industrial diversificado, com destaque para os setores de metalurgia, siderurgia, alimentação e bebidas.
Já a cidade de Aporé, em Goiás, também tem como forte o agronegócio, impulsionado por um clima favorável e tecnologia de ponta. A soja, milho e arroz dominam as lavouras, com alta produtividade e integração lavoura-pecuária, otimizando os recursos e gerando mais renda.
No caso específico de Nova Alvorada, por exemplo, o resultado do levantamento demonstra o dinamismo e as oportunidades no município, sinalizando um ambiente propício para investimentos e desenvolvimento. Isso porque a cidade tem pouco mais de 3 mil habitantes, sendo vista como próspera.
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O agronegócio é mais uma vez o principal motivo de tamanha força da economia local, com ênfase na produção de soja, trigo e arroz. A pecuária, com destaque para a criação de gado, também contribui significativamente para a renda da região.
Apesar dos bons resultados indicados nas três cidades, o estudo da FGV reforça a importância do entendimento das dinâmicas socioeconômicas do Brasil, assim como fornece dados valiosos para a formulação de políticas públicas mais eficazes para reduzir a desigualdade.