Viver de renda é o principal desejo de muitas pessoas que visam levar a vida viajando ou com menos trabalho. No entanto, para conseguir atingir esse objetivo, é necessário que o dinheiro investido gere rendimentos suficientes para manter o padrão de vida de deseja ter. Para isso, é necessário fazer cálculos sobre a quantia necessária para arcar com as contas mensais, visando descobrir qual o valor a ser investido que trará a renda suficiente.
O cálculo deverá ser realizado levando em consideração a rentabilidade média mensal entre 0,4% a 0,5%, visando o saque mensal da reserva necessária para arcar com os custos de vida. Na prática, caso o cidadão precise mensalmente de R$ 5 mil, é preciso que ele tenha entre R$ 1 milhão a R$ 1,25 milhão investidos.
Já para quem precisa de valores mais altos, como R$ 12 mil, o investimento deverá ser ainda maior. Nesse caso, será preciso aumentar as aplicações para uma média entre R$ 2 milhões e R$ 2,5 milhões. Esse valor também é calculado baseado na rentabilidade média entre 0,4% e 0,5% por mês.
Qual a melhor opção de investimento para viver de renda?
Na hora de investir o dinheiro, é necessário escolher com cuidado o local em que o valor será aplicado e o tipo de investimento escolhido. Isso porque alguns tipos de investimento não permitem a retirada mensal dos rendimentos, apenas ao final do prazo estabelecido. Assim, no caso da renda mensal de R$ 5 mil, será necessário investir em modalidades mais conservadoras e com liquides, como os CBDs, tenda fica e crédito privado.
Para quem deseja uma renda mensal de R$ 12 mil, o ideal seria realizar um saque por ano para manter o padrão de vida anual da família. O valor seguiria a mesma estratégia do primeiro cenário, contudo o montante remanescente na conta poderá ser investido em outras modalidades. Com isso, é possível variar a renda recebida e diminuir os riscos com os investimentos.
Dessa forma, especialistas recomendam a criação de uma reserva mesclando investimentos em fundos de renda fixa e também em fundo de renda variável. Nesse caso, os consumidores podem investir em LCIs, LCAs, FIIs, entre outros produtos. Por fim, é necessário levar em consideração o perfil de cada investidor, evitando colocar dinheiro em fundos com risco que possam deixar o cidadão desconfortável.