O Governo Federal emitiu uma nova medida que irá impactar os beneficiários do Bolsa Família. Em abril, o programa irá realizar uma nova revisão nos cadastros, buscando por famílias que não se adequem ao limite de renda familiar per capita. Atualmente, o Bolsa Família é destinado para os brasileiros que possuam uma renda per capita de até 1/4 do salário mínimo, equivalente a R$ 353 por integrante.
Dessa forma, os grupos familiares que ultrapassarem esse valor, poderão ter seus pagamentos bloqueados. Além disso, as famílias que tiveram um aumento significativo em suas rendas, também terão redução nos valores repassados mensalmente pelo benefício social. Contudo, o cancelamento não ocorre de forma imediata.
Ou seja, as famílias serão avisadas sobre a suspensão, visando garantir estabilidade financeira para os beneficiários.
Em caso de conflito de informações, as famílias poderão apresentar documentos que comprovem a necessidade da manutenção de pagamento do benefício. Vale lembrar que o bloqueio é referente a uma parte do benefício pago, enquanto a redução segue a regra de proteção.
Como funciona a redução nos repasses do Bolsa Família?
Em relação aos beneficiários que melhoraram a renda recebida mensalmente, é possível se manter no programa por mais 24 meses, porém com a redução de até 50% no valor repassado pelo benefício.
Ao final do prazo, o pagamento do Bolsa Família é suspenso. As famílias possuem até 36 meses para retornar ao programa caso a renda volte a diminuir.
Com essa medida, as políticas de apoio visam continuar ofertando a assistência necessária para garantir a segurança financeira das famílias em situação de vulnerabilidade social.
Desse modo, mesmo que as famílias comecem a melhorar de vida, o programa continua sendo repassado de forma ajustada, visando auxiliar nas adequações necessárias para que a família tenha uma melhora eficiente na qualidade de vida.
Por fim, é de extrema importância que os beneficiários do Bolsa Família se atentem as mudanças estabelecidas pelas regras dos programas, visando se organizar financeiramente para não ter problemas futuros.
Assim, o Governo Federal visa manter a eficiência dos programas sociais, auxiliando as famílias que realmente estejam em situação de vulnerabilidade socioeconômica.